Preciso
sair de mim,
despir-me
das vestes que me cobrem de frio.
Preciso
deixar o copo vazio,
ver
a vela queimar até o fim.
Preciso
sair de mim sem olhar para trás,
para
a tarde de alecrim que se desfaz,
contar
até três.
Não
sei se vale o sacrifício.
Não
sei morrer.
Começo
outra vez.
Flora
Figueiredo
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