Para
a realidade humana, ser é escolher-se: nada lhe vem de fora, nem
tão-pouco de dentro, que possa receber ou aceitar. Está
inteiramente abandonada, sem auxílio de nenhuma espécie, à
insustentável necessidade de se fazer ser até ao mais ínfimo
pormenor. Assim, a liberdade não é um ser: é o ser do homem, quer
dizer, o seu nada de ser. (...) O homem não pode ser ora livre, ora
escravo; ele é inteiramente e sempre livre, ou não é.
Jean-Paul
Sartre,
in
O
Ser e o Nada
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