quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O homem, perverso por excelência

O ódio constitui de longe o prazer mais insistente; os homem amam às pressas, mas detestam longamente”. (...) Gabineau, (...des races humaines), denominou o homem l'animal méchant par excellence (O animal perverso por excelência), o que desagrada as pessoas, porque se sentem atingidas; contudo ele tem razão, pois o homem é o único animal que incute dor a outro sem nenhum outro fim a não ser este mesmo. (...) nenhum animal maltrata apenas por maltratar, mas o homem sim, e isto constitui o caráter demoníaco, muito mais grave do que o simplesmente animal.
Schopenhauer, in Os cães e a mascarada

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