Não
colherás no meu rosto sem ruga
A
cor, violenta correnteza.
És
caçadora – eu não sou presa.
És
a perseguição – eu sou a fuga.
Não
colherás viva minha alma!
Acossado,
em pleno tropel,
Arqueia
o pescoço e rasga
A
veia com os dentes, o corcel
Árabe.
Marina
Tzvietáieva
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