Eu
não pertenço ao reino da vontade,
Nem
tenho a ilusão de frequentá-lo,
Mas,
mesmo sujeito à necessidade,
Não
me conforta a estirpe de vassalo.
Não
detenho a pejada liberdade,
Para
rogar ao rei o nobre halo,
E
como seguidor da hombridade,
Não
ponho a honra a troco de regalo.
Que
a conquista daquilo que anseio,
Não
seja à custa do suor alheio,
Tampouco
resultado de injustiça.
Que
a virtude me seja um benefício,
Pois
que não há ao homem maior vício,
Que
a traição em nome da cobiça.
Zenóbio
Oliveira
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