Em
uma carta ao amigo de escola Oskar Pollack, escrita quando tinha
apenas dezenove anos de idade, o escritor tcheco Franz Kafka anota:
“Um livro tem que ser um machado para o mar congelado dentro de
nós”. Livros fracos não quebram as couraças, os medos, os vícios
que bloqueiam o peito do leitor. A literatura só é digna desse
nome, pensava Kafka, quando descongela o sangue de quem lê.
José
Castello, in Sábados inquietos
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