quarta-feira, 30 de março de 2016

Um livro, um machado

Em uma carta ao amigo de escola Oskar Pollack, escrita quando tinha apenas dezenove anos de idade, o escritor tcheco Franz Kafka anota: “Um livro tem que ser um machado para o mar congelado dentro de nós”. Livros fracos não quebram as couraças, os medos, os vícios que bloqueiam o peito do leitor. A literatura só é digna desse nome, pensava Kafka, quando descongela o sangue de quem lê.
José Castello, in Sábados inquietos

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