Um
amigo de Mario viajou para Buenos Aires e foi visitar Jorge Luis
Borges na Biblioteca Nacional. Conversa vai, conversa vem, falaram no
poeta brasileiro e Borges disse que já havia lido alguma coisa dele.
O amigo mencionou o nome completo, Mario de Miranda Quintana. Borges
interessou-se: “Então é meu parente, eu tenho Miranda na
família”.
Quintana,
claro, ficou sabendo da história. Quando Borges morreu, ele comentou
com Sergio Faraco: “Morreu feliz, morreu pensando que era meu
primo”.
Juarez
Fonseca, in Ora bolas
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