Nunca temos qualidade suficiente para a
quantidade de amor que exigimos. Amar, sim – mas sempre que
exigimos retribuição há, no fundo, uma espécie de chantagem. É
como querer exigir de alguém que pague como de primeira, mercadoria
de segunda. (Mas, quem sabe, é que talvez a mercadoria de primeira
classe não exista).
Lúcio
Cardoso, in Diários
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