quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Margaridas brancas

No alto campo, bem no alto, pasta o boi. Pastos de bom pastar – capim roxo, amarelão. O trem avança na curva – e o vasto se desvenda de repente.
Alegro finale: na estação, a moça que Proust descobriu como se fosse a aurora. Mas não traz um jarro de leite – feliz, sorri com uma braçada de margaridas brancas.
Lúcio Cardoso, in Diários

Nenhum comentário:

Postar um comentário