“Perdemos
a inocência quando aprendemos a olhar as horas do relógio. O tempo
do adulto é um imposto cobrado pela inteligência do mundo, um freio
de que fomos libertos na infância e de que podemos nos livrar ainda
em estados excepcionais de paixão, de contemplação puríssima, de
intoxicação e de loucura.”
Paulo
Mendes Campos,
in De
um caderno cinzento
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