Através
dos dias intranquilos de sonhos,
Re-inventamos
alguma força,
balançamos.
Escalando
um espaço dentro dos olhares perdidos,
É
como querer acender velas em desertos de vento.
Só
que no fósforo o que risca é atrito de vontade,
é
matéria invisível que assopra pelos ouvidos
escorre
no pescoço
até
atingir o peito.
Absorvemos
os outros
na
amizade circular dos abraços,
como
crianças em carrosséis ferozes
Giramos
até espiralar pra cima
Pra
que a nova queda vire energia de um novo impulso.
É
esse o risco,
voar
com as vendas,
abrir
os braços sem saber se o vento corta
ou
se é mesmo os afetos o que no faz subir.
É
fechar os olhos pra enxergar melhor
o
mundo dos sentidos,
pelas
cores que borbulham de dentro
em
cheiros e toques de inventos.
Diante
da fúria do olhos que desenxergam o medo
é
que encontramos o alvo:
ser
eterna estrada,
ser
caminho a percorrer,
ser
encontros e solavancos,
tropeços
pelo chão das histórias.
A
vida
é
algo único
sobre
o qual nos equilibramos
até
alcançarmos
sabe-se
lá o quê,
sabe-se
lá por quê,
só
se sabe quando se chega
e
se crê.
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