“–E
não significa nada para ti ser caçada como um animal depois que
isso acontecer, esse negócio do qual não teremos nenhum lucro? Não
se importa se morrer nisso?
– Não!
E não tente me assustar, seu covarde.
–
Covarde?
– disse o marido com amargura. – Chama um homem de covarde porque
tem senso tático. Porque pode prever o resultado de uma idiotice.
Não é covardia saber o que é uma estupidez.
– Nem
é idiotice saber o que é covardia – interferiu Anselmo, sem
conseguir furtar-se à frase de efeito.”
Ernest
Hemingway,
in Por
quem os sinos dobram
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