sábado, 11 de abril de 2015

Sobre covardes e covardia

“–E não significa nada para ti ser caçada como um animal depois que isso acontecer, esse negócio do qual não teremos nenhum lucro? Não se importa se morrer nisso?
Não! E não tente me assustar, seu covarde.
Covarde? – disse o marido com amargura. – Chama um homem de covarde porque tem senso tático. Porque pode prever o resultado de uma idiotice. Não é covardia saber o que é uma estupidez.
Nem é idiotice saber o que é covardia – interferiu Anselmo, sem conseguir furtar-se à frase de efeito.”
Ernest Hemingway, in Por quem os sinos dobram

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