“-
Olhe
só parar você, Nobu-san. Rugas tão fundas entre os olhos como
sulcos numa estrada.
Ele
relaxou um pouco os músculos em torno dos olhos, de modo que a ruga
pareceu se desfazer.
-
Não sou mais tão jovem como já fui, sabe? - ele disse.
-
E o que quer dizer isso?
-
Quer dizer que algumas rugas se tornaram traços permanentes e não
vão desaparecer só porque você diz que deviam.
-
Há rugas boas e rugas más, Nobu-san. Nunca esqueça isso.”
Arthur
Golden,
in Memórias
de uma gueixa
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