“Só se
pode ser feliz simplificando, simplificando sempre, arrancando, diminuindo,
esmagando, reduzindo; e a inteligência cria em volta de nós um mar imenso de
ondas, de espumas, de destroços, no meio do qual somos depois o náufrago que se
revolta, que se debate em vão, que não quer desaparecer sem estreitar de
encontro ao peito qualquer coisa que anda longe: raio de sol em reflexo de
estrelas. E todos os astros moram lá no alto.”
Florbela Espanca, in Diário do Último Ano
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