A expressão verbal revela que nem
sempre imprimimos nossa límpida vontade a nossos atos
Por Jean Lauand
Em memorável conferência sobre
Aristóteles, o filósofo espanhol Julián Marías afirmou:
“Poucos leem filosofia, mas todos
vivemos e todos usamos uma língua que é aristotélica em uma altíssima
proporção. Gente que não sabe nem quem era Aristóteles, que não conhece seu
nome (e certamente não sabe nem uma palavra de grego), emprega justamente o
vocabulário e o sistema conceitual de Aristóteles o tempo todo. Nesse sentido,
a fecundidade aristotélica é extraordinária”.
Entre
tantos outros conceitos, por exemplo, quando no Google encontramos mais de 12
milhões para a busca conjunta das palavras “teoria” e “prática” ou quando as
peças de publicidade da Pirelli ou da Unip falam em potência (“Potência não é
nada sem controle”; “Transforme seu potencial em sucesso profissional”) é a
Aristóteles que se devem pagar os royalties.
Matéria
completa da revista Língua Portuguesa aqui.
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