“Na
Europa eles têm um Deus diferente?”, perguntou o sheik em tom de brincadeira,
dando um tapinha nas costas de Ka.
“Eu quero um Deus que não me peça para
tirar os sapatos em sua presença e que não me obrigue a me pôr de joelhos para
beijar a mão das pessoas. Eu quero um Deus que entenda minha necessidade de
solidão”.
Orhan Pamuk, in Neve
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