Ser
intransigente e perseverante.
Não
abafar a alma, não sufocar a vida, não esconder Deus, não cultivar o
ressentimento ou elaborar a falsidade, não estrangular a poesia, a sinceridade,
a grandeza. Fugir do medo e da superstição. Teimar. Deixar o sentimento ir tão
longe quanto possível.
Apenas num clima assim livre, crítico e
intransigente é que posso admitir que brote a religião.
Lúcio
Cardoso, in Diários
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