Eu não sou um
veículo eletrônico,
Eu sou uma
golfada de sangue,
Sou um assomo de
ciúme,
Uma explosão de
ira.
Eu não sou uma
película transmissora,
Nem um écran, um zoom de aproximação,
Nem sequer um
microscópio.
Eu sou um sono
tumultuado,
Sou um sonho que
me tatua.
A pela da minha
alma tem árvores fantásticas
E saudades
maternas, e monstros inconclusos,
Abismos,
ligações mais estabelecidas,
Terrores que
perfumam a máscara encoberta.
Eu não sou um
instrumento.
Sou a mão que e
o gesto
Que
consuma.
Walmir Ayala
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