sábado, 1 de março de 2014

Os provérbios de Guimarães

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Conheci Guimarães Rosa cedo, mas só fui lê-lo tardiamente. Sim, eu me arrependo disso. O vestibular da Universidade de Pernambuco me obrigou a ler o compêndio "Primeiras Estórias", e desde então eu não sei mais falar de grandes escritores sem citar este incrível escritor mineiro.
Alguns escritores nos encantam por quanto se mostram altos e distantes e inacessíveis, outros nos levam ao céu por se mostrarem próximos amigos. Guimarães certamente está no último grupo. Sua escrita quase falada, sua linguagem que parece improvisada, mas guarda a mais sofisticada elaboração de ideias.
A genialidade de Guimarães Rosa revela-se exatamente nessa aparente simplicidade que esconde uma rica complexidade e uma trança de longas e variadas ideias acerca da língua, das palavras e das filosofias. E esse manto de desleixo reveste também os provérbios que Guimarães pinga em seus contos, e especialmente Grande Sertão: Veredas.
Os aforismos que estão presentes na obra roseana guardam conjecturas mil, selecionei apenas três provérbios de poesia indiscutível para comentar:

Veja a matéria completa da Obvius aqui.

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