Conheci Guimarães Rosa cedo, mas
só fui lê-lo tardiamente. Sim, eu me arrependo disso. O vestibular da
Universidade de Pernambuco me obrigou a ler o compêndio "Primeiras
Estórias", e desde então eu não sei mais falar de grandes escritores sem
citar este incrível escritor mineiro.
Alguns escritores nos encantam por quanto se
mostram altos e distantes e inacessíveis, outros nos levam ao céu por se
mostrarem próximos amigos. Guimarães certamente está no último grupo. Sua
escrita quase falada, sua linguagem que parece improvisada, mas guarda a mais
sofisticada elaboração de ideias.
A genialidade de Guimarães Rosa revela-se
exatamente nessa aparente simplicidade que esconde uma rica complexidade e uma
trança de longas e variadas ideias acerca da língua, das palavras e das
filosofias. E esse manto de desleixo reveste também os provérbios que Guimarães
pinga em seus contos, e especialmente Grande Sertão: Veredas.
Os aforismos que estão
presentes na obra roseana guardam conjecturas mil, selecionei apenas três
provérbios de poesia indiscutível para comentar:
Veja a matéria completa da
Obvius aqui.
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