quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Para Pablo Einstein Batista, com amor


  
23 de outro de 1995: eis que se passaram os anos...
Você foi bebê, criança, adolescente.
Hoje, dia 23 de outro de 2013, um marco divisório: você é adulto, ou seja, é civilmente considerado capaz.
Mas o que é ser capaz? Em que consiste ser adulto? Incontáveis são os exemplos de homens agindo feito adolescentes, e até feito crianças. E isso nunca findará.
“Viver é muito perigoso”, assegurou Guimarães Rosa. No mesmo tom, Nietzsche afirmou que a vida humana é “uma perigosa jornada, um perigoso olhar para trás, um perigoso tremer e parar”. No entanto, não devemos deixar de viver, com medo dos imensos obstáculos. Isso nos fortalece, porque viver também é maravilhoso.
Ademais, alguém permanentemente feliz poderia ser considerado humano? Pois conforme Sidarta Gautama, o sofrimento é parte inevitável da vida humana.
Vá adiante. Avance. Seja ousado. Mas saiba recuar, se resguardar, se necessário. Quando? Os percalços recorrentes serão os parâmetros.
Seja justo, na melhor acepção filosófica que este termo está impregnado.
Creia, não somente no sentido religioso, pois fazer é crer.
Seja solidário, pois tanto a bondade quanto a maldade, quando atinge um, atinge a todos.
Leia. Eduque-se. Instrua-se. Compartilhe saberes. Ensine, pois estará aprendendo. E atente ao maior desafio: leia-se. Conhecer os outros é sinal de inteligência; porém conhecer a si mesmo é sinal de sabedoria.
Trabalhe. Esforce-se. Seja curioso. Seja discreto...
Aumente a sua autoestima, sem ser egocêntrico, pois cada um de nós deve  definir o significado de nossa existência, e quem não se valoriza não é estimado pelos outros.
Seja firme, convicto no pensar e no agir. No entanto, pondere, em certos momentos, nesse mundo de farsas e representações.
A sorte é bem vinda até na autoconfiança – mesmo na insensatez -, visto que mesmo sem compreender plenamente os percalços no que empreendemos, vencemos as dificuldades, às vezes, porque fomos protegidos pela sorte.
Feliz os pais que, recordando, tem poucos dissabores a lamentar de um filho, seja na infância ou na adolescência; as alegrias que você nos trouxe foram várias e grandiosas. Pablo, você proporcionou a seu pai e sua mãe a dizer com convicção: “Somos pais felizes”. E com certeza isso se prolongará enquanto você adulto.

Te amamos.

Elilson (pai), Sandra (mãe) e Heitor (irmão)

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