terça-feira, 6 de agosto de 2013

A obscena senhora D, de Hilda Hilst

Suzan Damasceno em "A obscena senhora D"

Todas as quintas-feiras em São Paulo, dezenas de pessoas se reúnem, à meia luz, para ouvir as divagações, lamúrias e impropérios de Hillé, a obscena senhora D (de Derrelição – desamparo, abandono) – uma mulher de sessenta anos que decide viver embaixo de um vão de escada, na companhia de peixes de papel pardo, por sua impraticabilidade com os assuntos terrenos e ânsia por descobrir os motivos da negligência (ou ausência) do “pai celestial”.
Quem dá vida à personagem do romance de Hilda Hilst é a atriz Suzan Damasceno, responsável também pela concepção e co-direção (ao lado de Rosi Campos e Donizeti Mazonas) do monólogo A obscena senhora D, em cartaz no Teatro Eva Herz desde abril, mas que já rodou por todo o Brasil, em 2011, com o projeto do Sesc, Palco Giratório, além de breve temporada no Sesc Consolação quando estreou, em 2008, e uma turnê por Santa Catarina em 2010. Em setembro, o espetáculo entra em cartaz em dois locais: aos sábados, na Casa do Sol (Campinas -SP), antiga residência de Hilst; e, aos domingos, no Club Noir, também na cidade de São Paulo.
Ávida leitora de Hilst, Damasceno fala sobre os motivos que a levaram a adaptar o romance e a relação que mantém com a obra da escritora paulista.
Veja matéria completa aqui.

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