sábado, 26 de janeiro de 2013

Em livro, Assange dispara contra governos, Google e Facebook

Julian Assange fala do balcão da embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado desde junho passado
Leon Neal/France Presse

Cuidado: você está sendo vigiado e manipulado. Essa é a mensagem que fica da leitura de "Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet", novo livro de Julian Assange.
Criador e editor-chefe do polêmico WikiLeaks, grupo que revelou documentos secretos dos EUA, Assange, 41, está há mais de seis meses na Embaixada do Equador em Londres. Apesar de ter obtido asilo político no país sul-americano, ele é ameaçado de prisão pelo Reino Unido caso deixe a missão diplomática.
"Cypherpunks" diz respeito a um movimento que defende o uso da criptografia (a comunicação por códigos) na internet como forma de garantir privacidade e escapar dos controles de governos e corporações. O livro reproduz um debate entre Assange e três companheiros ocorrido em 20 de março de 2012, quando o jornalista australiano estava em prisão domiciliar no Reino Unido.
"É preciso acionar o alarme. Esse livro é o grito de advertência de uma sentinela na calada da noite", escreve Assange na introdução.
Google, Facebook, Amazon, cartões de crédito, governo dos EUA: a metralhadora giratória do texto ataca poderes políticos e econômicos e faz parecer brincadeira de criança a imaginação de George Orwell.
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