“- Eu acho que nós, bois, - Dançador diz,
com baba – assim como os cachorros, as pedras, as árvores, somos pessoas
soltas, com beiradas, começo e fim. O homem, não: o homem pode se ajuntar com
as coisas, se encostar nelas, crescer, mudar de forma e de jeito... O homem tem
partes mágicas... São as mãos... Eu sei...”
Fala do boi Dançador, no conto Conversa de bois, de Guimarães Rosa
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