“Penso que um autor deve intervir o menos
possível na elaboração da sua obra. Deve procurar ser um amanuense do Espírito
ou da Musa (ambas as palavras são sinônimas), e não das suas opiniões, que são
o que de mais superficial nele existe. Assim o entendeu Rudyard Kipling, o mais
ilustre dos escritores comprometidos. A um escritor, disse-nos, é-lhe dado
inventar uma fábula, não a moralidade dessa fábula”.
Jorge
Luís Borges, in Nova Antologia Pessoal
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