Lá vai um poeta nos braços da noite,
na grama molhada e contando a passada.
Rabisca palavras e rimas de afoite,
talvez na certeza da chuva e enxurrada.
Lá vai um poeta brincando de foice,
carpido de espinhos e rochas da estrada.
Vai qual uma sombra perdida no açoite
da noite que ensina o silêncio do nada.
Em busca do verso, o poeta flutua
nas vertes do tempo e enfrenta os miúras
que vagam nos trilhos de nuvens escuras.
Vai cheio de mato, saudades ao vento,
pingado de chuva e brindando o momento
das águas que jorram poemas de lua.
na grama molhada e contando a passada.
Rabisca palavras e rimas de afoite,
talvez na certeza da chuva e enxurrada.
Lá vai um poeta brincando de foice,
carpido de espinhos e rochas da estrada.
Vai qual uma sombra perdida no açoite
da noite que ensina o silêncio do nada.
Em busca do verso, o poeta flutua
nas vertes do tempo e enfrenta os miúras
que vagam nos trilhos de nuvens escuras.
Vai cheio de mato, saudades ao vento,
pingado de chuva e brindando o momento
das águas que jorram poemas de lua.
Nathan de Castro, poeta mineiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário