A crítica de arte é orquídea,
pequeno testículo da arte.
Sua seiva não vem da raiz,
mas do caule onde se prega.
A orquídea também é assim:
mais bela que o tronco onde se agarra.
O tronco, nem beleza ostenta.
Sustenta a beleza da flor.
E a flor é uma parasita bela.
A crítica, uma bela parasita.
François Silvestre, escritor potiguar
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