quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Canção do exílio

Alma,
Pássaro solitário,
Como é difícil abranger-te!
Nem sei como defender-te,
Incomensurável que és. 
Num só crepúsculo, 
Passeias todas as paisagens, 
Visitas todas as terras, 
E te recolhes triste 
À morada que te serve 
De cárcere...

Dantas Mota, poeta mineiro

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