
Cientistas afirmam ter encerrado um debate de mais de 10 anos e comprovado que um único fóton não pode viajar mais rápido do que a luz.
O experimento não apenas mostraria que a teoria elaborada por Albert Einstein estava certa – e que nada viaja mais rápido do que a luz no vácuo - como poderia encerrar as esperanças de algum tipo de viagem do tempo baseada na superação dessa velocidade.
Com a ajuda de lasers, os cientistas conseguiram separar um único fóton e medir sua velocidade no vácuo, encerrando um debate sobre a verdadeira velocidade da informação carregada por estas partículas.
Há cerca de 10 anos, cientistas descobriram uma propagação chamada “superluminal” – ou mais rápida do que a luz – em alguns pulsos em meios específicos. Isso abriu a possibilidade de que viagens no tempo baseadas em mecanismos que superassem a velocidade da luz fossem possíveis. A pesquisa, do NEC Research Institute, se baseava no fato que um pulso finito de luz é a soma de um conjunto de ondas em diferentes frequências. Existiria, portanto, a velocidade de cada componente e a velocidade do conjunto como um todo- sendo que a velocidade de um dos componentes poderia ser maior que a do grupo. Essa detecção, no entanto, era falsa e tratava-se apenas um efeito visual. Mesmo assim, restava ainda a esperança de que um único fóton pudesse ultrapassar essa velocidade.
O trabalho de Hong-Kong, no entanto, elimina essa possibilidade ao medir a velocidade máxima dessa partícula– algo inédito até então. O trabalho foi publicado na Physical Review Letters.
Por Paula Rothman, da INFO Online
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