Meu inocente e belo passarinho
Que estás como eu, prisioneiro
Como vais tu ficar alegremente
Com a liberdade do teu companheiro.
Já se aproxima o dia alvissareiro
Da liberdade e no feliz caminho
Irás comigo alegre e prazenteiro
Reconstruir o nosso amado ninho.
Hás de voar em busca da floresta
Onde cantando a passarada em festa
Saudar-te-á numa alegria infinda.
E se alguém perguntar pelo teu dono
Responderás: ficou lá no abandono
Na ilusão de ser feliz ainda.
Pierre Paulino de Medeiros, poeta de Grossos – RN, in A saga da poesia sobrevivente, de Genildo Costa.
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