reciprocidade
é uma fúria moderna
com seus desejos banais
e uma lanterna indiscriminada de ontens
é como um feriado municipal
onde todos ausentes
peregrinam ao redor dos seus pecados
ou do sentimento de uma árvore centenária
que na sua rouca lembrança
abocanha benditos frutos
assim
tão perfeitamente prumo e esteira
como deve ser o sentimento desse século
impregnado de lustres e traições
desse modo
somente isso é dito
como permitido e visto
honra e glória
de tudo do que a solidão recolhe.
é uma fúria moderna
com seus desejos banais
e uma lanterna indiscriminada de ontens
é como um feriado municipal
onde todos ausentes
peregrinam ao redor dos seus pecados
ou do sentimento de uma árvore centenária
que na sua rouca lembrança
abocanha benditos frutos
assim
tão perfeitamente prumo e esteira
como deve ser o sentimento desse século
impregnado de lustres e traições
desse modo
somente isso é dito
como permitido e visto
honra e glória
de tudo do que a solidão recolhe.
Carlos Gurgel, poeta natalense
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