É Noite de Natal... O mundo se alumia.
Sentamo-nos tranquilos em redor da mesa.
Alguém sugere um brinde, com delicadeza.
As taças se entrechocam em desarmonia.
Sentamo-nos tranquilos em redor da mesa.
Alguém sugere um brinde, com delicadeza.
As taças se entrechocam em desarmonia.
Remoto um galo tece uma oração baldia,
e aqui nos irmanamos sob a luz acesa.
Há vírgulas de pranto, olhos de incerteza,
perante esta cadeira agora assim vazia.
Já quase meia-noite, o vinho tinto exala
um cheiro de saudade que percorre a sala
e vem se amotinar no coração da gente.
É Noite de Natal, é meia-noite e meia,
e todos contemplamos, junto à Santa Ceia,
a foto na parede de meu pai ausente.
Marcos Ferreira, poeta mossoroense
e aqui nos irmanamos sob a luz acesa.
Há vírgulas de pranto, olhos de incerteza,
perante esta cadeira agora assim vazia.
Já quase meia-noite, o vinho tinto exala
um cheiro de saudade que percorre a sala
e vem se amotinar no coração da gente.
É Noite de Natal, é meia-noite e meia,
e todos contemplamos, junto à Santa Ceia,
a foto na parede de meu pai ausente.
Marcos Ferreira, poeta mossoroense
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