De
tonto tenho roupa e caderneta.
Eu
sei desigualar por três.
Já
gostei muito de mula
E
Estação de Estrada de Ferro.
Depois
troquei por anu-branco
E
Estação de Estrada de Ferro.
Hoje
gosto de santo e peneira.
Uma
dona me orvalha sanguemente.
O
que no alforje eu trago
É
um azul arriscado a pássaros…
Eu
sei o nome das letras.
E
desenvolvo moscas em peneira.
Sou
muito lateralmente entretontos.
O
que desabre o ser é ver e ver-se.
Aragem
cor de roupa me resplende.
Manoel
de Barros
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