sábado, 7 de março de 2015

O desespero de Nietzsche

 “O desespero de Nietzsche parece espiritual demais, ou melhor, vazio. Nós, sensuais, ao contrário, desesperados pela carne, atormentados e miseráveis, sentimos ainda, embora sem consciência direta, sem consolo explícito, que cometemos um ato vivo; sentimo-nos esvaziados, cair de um estado mais vital. Nietzsche, porém, era virtuoso; enlouqueceu.”
Lúcio Cardoso, in Diários

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