A
janelinha de acetilene do Lampião da esquina tinha uma luz que não
era a do dia nem a da noite... a mesma luz que banhava as pessoas,
animais e coisas que a gente via em sonhos... aquela mesma luz que
deveria enluarar, mais tarde, as janelas altas do Outro mundo...
Mário
Quintana, in Sapato florido
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