Alguma
trave me mantém engasgado.
Não
tem nome próprio,
nem
gosto,
não
tem forma de nada.
Fica
assim oprimindo o peito,
que,
suspirando,
empurra
o coração para o lado direito
como
se ele estivesse acaso incomodando.
Há
que puxar essa massa pra fora,
socar-lhe
a testa,
pisar-lhe
o rabo.
Embalar
tristeza é que não presta.
Se
não a mando embora, então me acabo,
me
alquebro,
termino
definhando combalido.
Isso
deve ter entrado de soslaio,
no
balaio de um amor mal resolvido.
Flora
Figueiredo
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