O
Idiota da Aldeia gostava de coisas brilhantes.
Mas
nos respondia: éramos apenas gentes...
Mas
uma noite o surpreendi falando longamente
a
um trinco de porta redondo, luzente de luar.
Só
vos digo,
ao
que me parece,
que
o brilho do metal ora abrandava, ora fulgia mais
como
se por instantes ouvisse e depois respondesse.
Só
vos digo que, nestes ocultos assuntos, nada se pode dizer…
Mário
Quintana
Nenhum comentário:
Postar um comentário