— Eu
não sei o que dar para o meu namorado.
— Dá
um suéter.
— Não
sei se ele usa. E de que cor ele prefere.
— Dá
uma loção.
— De
que tipo? Não sei o gosto dele.
— Uma
garrafa de vinho.
— Não
sei se ele é do tipo que bebe vinho.
— Um
livro. — Será que ele lê? Acho que ele não lê.
— Então
manda só um cartão. “Para o amor da minha vida...” Como é
mesmo o nome dele?
— É...
Espera um pouquinho... Sei que começa com “D”.
Luís
Fernando Veríssimo, in
Amor veríssimo
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