“Não!
com certeza deve haver um truque!”
E
ei-los que invadem, num charivari,
o
meu Castelo
(que
se fez por si)
só
para ver se não será de estuque...
e
—
um esfrega daqui, sopra outro dali —
o
“material” é todo devassado:
o
olho — por trás do pince-nez rachado —
rebrilha,
frio como um bisturi.
Para
livrar-me deles, nem morrendo!
Serão
só uns ingênuos, os sujeitos?
Não
sei...
Mas
em silêncio vou descendo
ao
mais profundo dos porões do Sonho
E
entre as retortas mágicas me encanto
a
cultivar, sutil, os meus Defeitos.
Mário
Quintana
Nenhum comentário:
Postar um comentário