segunda-feira, 12 de maio de 2014

Teatro Mágico - O Sol e a Peneira



A conduta tá toda curiosa
Outro dia era um bando de sem causa
Causando caos por alguns centavos de réis
Invertendo os papéis
A repressão levou pra rua
Nosso tom, nossa amargura
E a justiça, onde vai?
D'onde vem? Quem a escreve?
É a favor de quem?
Querem tapar
O sol com a peneira
Querem tapar
O sol com a peneira
Querem calar a nossa maneira
De brincadeira
Aqui ninguém tá
A cocaína, o craque, a copa
A coca, a desocupação da oca
D'aldeia Maracanã!
Morre a juventude à luz do dia
Já não dorme a periferia
A perícia constata:
É polícia quem mata também à revelia!
Querem tapar
O pó com a peneira
Querem tapar
O pó com a peneira
Querem calar nossa bandeira
De que maneira?
Sabe-se lá!
O preconceito eleito
A culpa imoral
A violência descabida
Orientação sexual
Falta de respeito
No púlpito, no pleito
Homofobia, quem diria!
Amplificada pela ma-fé!
Homem, mulher
Somos todos bichos
Nichos de mercado
Datados!
Dotados de amor e querência
Por isso não esqueça:
Onde sobra intolerância, falta inteligência!
Querem tapar
O sol com a peneira
Querem tapar
O sol com a peneira
Querem calar a nossa maneira
De brincadeira
Aqui ninguém tá!
Querem tapar
O sol com a peneira
Querem tapar
O sol com a peneira
Querem calar nossa maneira
De brincadeira
Aqui ninguém tá!
De brincadeira aqui ninguém tá
De brincadeira aqui ninguém tá
De brincadeira aqui ninguém tá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário