sábado, 23 de julho de 2011

As três palavras mais estranhas

Quando pronuncio a palavra Futuro
a primeira sílaba já pertence ao passado.



Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.


Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser.



Wislawa Szymborka, poetisa polonesa. Tradução de Elzbieta Milewska e Sérgio das Neves 

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