Quando
chove,
eu
chovo,
faz
sol,
eu
faço,
de
noite,
anoiteço,
tem
deus,
eu
rezo,
não
tem,
esqueço,
chove
de novo,
de
novo, chovo,
assobio
no vento,
daqui
me vejo,
lá
vou eu,
gesto
no movimento
Sete
e dez.
Aqui
jaz o sol,
sombra
a meus pés.
Trevas.
Que
mais pode ler
um
poeta que se preza?
Paulo Leminski, in Toda Poesia
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