Um
dia, da ponta daquela mesa comum de hóspedes, dona Glorinha me
interpelou:
— Seu
Mario, o senhor ainda não leu o CRUEL AMOR?
Não,
eu nunca tinha lido o CRUEL AMOR!...
Pois
tudo o que falta à minha vida, toda a imperfeição em que ainda me
debato, vem de eu nunca ter lido o CRUEL AMOR... de ter achado
ridículo o título... de ter achado ridícula a transcendental
pergunta de dona Glorinha…
Mário Quintana, in Sapato florido
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