Bem o conheço. Num espelho de bar, numa
vitrina, ao acaso do footing , em qualquer vidraça por aí, trocamos
às vezes um súbito e inquietante olhar. Não, isto não pode
continuar assim. Que tens tu de espionar-me? Que me censuras,
fantasma? Que tens a ver com os meus bares, com os meus cigarros, com
os meus delírios ambulatórios, com tudo o que não faço na vida!?
Mário Quintana, in A rua dos cataventos
Nenhum comentário:
Postar um comentário