“Todo
amor tem seu instante inaugural, seu big bang particular, que é, por definição,
um começo perdido, do qual os amantes, por mais perspicazes que sejam, nunca
são contemporâneos. Não há amante que não seja, na verdade, herdeiro tardio de
um instante de amor que nunca verá, capturado que ficou, e para sempre, no breu
de sua aparição.”
Alan Pauls, in O passado
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