segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Big bang do amor

“Todo amor tem seu instante inaugural, seu big bang particular, que é, por definição, um começo perdido, do qual os amantes, por mais perspicazes que sejam, nunca são contemporâneos. Não há amante que não seja, na verdade, herdeiro tardio de um instante de amor que nunca verá, capturado que ficou, e para sempre, no breu de sua aparição.”
Alan Pauls, in O passado

Nenhum comentário:

Postar um comentário