O
bom e o mau no centro do vilarejo. Caminham para se encontrarem e decidirem o
duelo. Poucos afoitos observam a cena. O mocinho está ensanguentado; o outro, o
fazendeiro que domina a região, confiante e destemido. O silêncio é quebrado
pelo vento, que traz sufocante poeira.
Mais
que o destino em uma bala, o confronto emblemático simboliza os eternos embates
humanos.
A
imagem é nítida. Posso vê-los cada vez mais próximos. Decididos, andares firmes
e olhares penetrantes, ambos. Mãos próximas aos colts. Mas o fazendeiro sacou
primeiro e...
Clic.
-
Bem, vou ver se começou a novela.
Outro duelo.
Elilson José Batista. Potiguar de Pau dos
Ferros. Editor do blog Rapadura Cult. Especial para o Projeto Cem Palavras – Contos.
-Bem, vou ver se começou a novela.
ResponderExcluirOutro duelo.
E, a depender da, dar de novo. E assim, de clic em clic, a vida vai.
Boa sacada este conto, meu nobre.
Abraços literários,
Tião
Obrigado, Tião Carneiro.
ResponderExcluirUm abraço,
Elilson J. Batista