sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Encontro com Manoel de Barros em meio a los escombros del futuro


Leia a seguir entrevista exclusiva de Manoel de Barros da CULT de dezembro, publicada aqui na versão original entregue pelo poeta Douglas Diegues, em “portunhol selvagem”:
El poeta Manoel de Barros cumple 96 años neste mês, pero non se acomodou ainda a la sombra de la própria obra nim espera la morte confortablemente instalado num sofá chururú. Todas las manhanas ele  sobe com sua bengala por los degraus que van a dar em seu escritório de ser inútil y anota coisas que transvê ou inventa em pequenos cuadernos que ele mesmo fabrica com papel baratelli y grampeador manual. Biografias de moscas ou de seres sem importância, visiones de las grandezas de lo ínfimo, formigas místicas, el amor entre los insectos, coisas que a cibilizazión despreza y pisa y mija em cima y  que servem para la poesia, com Manoel de Barros la lengua portuguesa delira hermosamente em estado de frescor de llamas y orvalho y gozo y brisa y gosma, y la poesia brasileira se renova más allá de lo óbvio.
Cómo es ser poeta después de los 90?
“O corpo pega dores”, desexplica Manoel de Barros, “mas a imaginação flui melhor e com mais liberdade”.
Apesar de seguir siendo uno de los poetas que mais vende libros de poesia nel Brasil y uno de los mais amados por lectores de todo el país, Manoel de Barros se recusa a ocupar el lugar de la vedette de la vez. En una cerimônia de premiación en la Biblioteca Nacional, hace un par de años, teve de subir ao palco y fazer um discurso. Em vez disso, fez um des-discurso: “Tudo o que tenho a dizer é que não tenho nada a dizer”. Foi aplaudido de pé hasta por el guardia nocturno.
Matéria completa aqui.

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