Leia
a seguir entrevista exclusiva de Manoel de Barros da CULT de dezembro,
publicada aqui na versão original entregue pelo poeta Douglas Diegues, em
“portunhol selvagem”:
El
poeta Manoel de Barros cumple 96 años neste mês, pero non se acomodou ainda a
la sombra de la própria obra nim espera la morte confortablemente instalado num
sofá chururú. Todas las manhanas ele sobe com sua bengala por los
degraus que van a dar em seu escritório de ser inútil y anota coisas que
transvê ou inventa em pequenos cuadernos que ele mesmo fabrica com papel baratelli
y grampeador manual. Biografias de moscas ou de seres sem importância, visiones
de las grandezas de lo ínfimo, formigas místicas, el amor entre los insectos,
coisas que a cibilizazión despreza y pisa y mija em cima y que servem
para la poesia, com Manoel de Barros la lengua portuguesa delira hermosamente
em estado de frescor de llamas y orvalho y gozo y brisa y gosma, y la poesia
brasileira se renova más allá de lo óbvio.
Cómo es ser poeta
después de los 90?
“O corpo pega
dores”, desexplica Manoel de Barros, “mas a imaginação flui melhor e com mais
liberdade”.
Apesar de seguir
siendo uno de los poetas que mais vende libros de poesia nel Brasil y uno de
los mais amados por lectores de todo el país, Manoel de Barros se recusa a
ocupar el lugar de la vedette de la vez. En una cerimônia de premiación en la
Biblioteca Nacional, hace un par de años, teve de subir ao palco y fazer um
discurso. Em vez disso, fez um des-discurso: “Tudo o que tenho a dizer é que
não tenho nada a dizer”. Foi aplaudido de pé hasta por el guardia nocturno.
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