sábado, 9 de abril de 2022

O que um peixe sabe sobre a água onde nada por toda a sua vida?

Conhecer-se é uma história de amor e descoberta que exige muita dedicação. Ao tomar consciência de nossas emoções, avaliamos as situações com mais objetividade e podemos decidir de forma mais inteligente. Tal como afirma a escritora e documentarista científica italiana Susanna Tamaro: “Nosso coração é como a Terra, que tem uma parte formada por luz e outra por sombras. Conhecê-lo a fundo é muito difícil e doloroso.”
Todos nós, em algum momento, exteriorizamos os problemas, jogando a culpa no outro em vez de aceitar os erros que cometemos. Mas, como disse o poeta, filósofo e historiador alemão Friedrich Schiller: “Se você quiser se conhecer, observe a conduta dos demais; se quiser conhecer os demais, olhe para o próprio coração.”
Para conhecer os outros, que são o nosso espelho, podemos recorrer à biblioterapia ou à cineterapia. Por meio das histórias em que nos vemos refletidos, entendemos nossas experiências sem precisar sofrê-las pessoalmente.
Como aponta Bronnie Ware em Os cinco maiores arrependimentos de quem está à beira da morte, antes de morrer as pessoas sempre dizem: “Gostaria de ter tido coragem de fazer o que realmente queria, e não o que os outros esperavam que eu fizesse.” Por isso, vale a pena deixar o medo de lado e explorar nosso coração, aprendendo sobre a água onde nadamos por toda a nossa vida.

Allan Percy, in Einstein para distraídos: Soluções atômicas para problemas relativamente graves

Nenhum comentário:

Postar um comentário