Tudo que é belo é autossuficiente e
termina em si próprio. O elogio não pertence, e não soma ou
subtrai, à beleza. Afirmo o mesmo acerca do que é considerado
bonito pelo povo, como objetos materiais e obras de arte.
O que é realmente belo—tal qual a lei,
a verdade, a benevolência e a modéstia—não carece de mais nada.
Algo se embeleza ao ser enaltecido ou se degrada ao ser desprezado?
Uma esmeralda se deteriora caso não seja louvada? E quanto ao ouro,
à púrpura, ao marfim, à lira, ao punhal, à flor ou ao arbusto?
Marco Aurélio, in Meditações do Imperador Marco Aurélio: Uma Nova Tradução
Nenhum comentário:
Postar um comentário